• Petrolina - PE
  • Projeto: 2013
  • Razões da Arquitetura

    A Demanda definida por um projeto de fruticultura no Sertão de Pernambuco: abrigar 1.200 famílias em habitações econômicas, constituindo 6 Vilas agrícolas no município de Petrolina.

    A idéia proposta: recriar contemporaneamente valores arquitetônicos-urbanísticos dos vilarejos tradicionais da região.

    Assim, o Plano de cada Vila define-se a partir de um espaço público central —a Praça— definido pelas Fachadas das Casas em torno.

    A implantação longitudinal das Casas, alinhadas na direção norte-sul —com rotação de 12° para o nascente— defende contra a forte insolação, a fachada frontal protegida por beiral voltando-se para receber as brisas predominantes de sudeste, leste e nordeste.

    A diferenciação volumétrica dos planos da fachada em função dos ambientes interiores, acentuada pela variação cromática resultante das escolhas de cada família, cria ritmo e variedade urbanística, realizando a desejada personalização das casas sem prejuízo da padronização e economia construtiva.

    Personalização que continua no tempo, já que a Casa-Tipo foi projetada de modo a permitir variadas ampliações, segundo a vontade do morador.

    Finalmente, a inexistência de muros na frente dos lotes, e o recuo frontal reduzido, resgatam possibilidades da convivência tradicional, de cadeiras e conversas na calçadas.